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Amazónia vai ser dividida em 10 regiões para evitar desflorestação
A floresta da Amazónia vai ser dividida em 10 regiões e para cada uma será adotada uma estratégia para evitar a degradação ambiental, de acordo com o projeto apresentado pelo ministro do Meio Ambiente brasileiro para preservar aquela zona. De acordo com a Folha On-Line, o projeto de Carlos Minc, chamado de 'Macrozoneamento Ecológico Económico', vai adotar uma estratégia diferente para cada uma das dez regiões, para "regular as atividades económicas e evitar a degradação ambiental".
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"O estudo, que levou dois anos para ficar pronto, inclui uma recomendação ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para que, em algumas áreas, haja restrições para financiamentos à pecuária e ao agronegócio", refere o jornal.
Por seu lado, a página de Internet do Estadão afirma que o projeto de Carlos Minc "quebra vários tabus e ressuscita alguns pesadelos dos ambientalistas".
Segundo o jornal, o documento preserva obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), inclusive as que cortam áreas de preservação, mas impõe restrições ao agronegócio e cria um muro de proteção ao longo de 1700 quilómetros na borda sul da Amazónia, para impedir que a desflorestação atinja o coração da floresta.
"Minc informou que a medida se destina a cumprir os compromissos assumidos pelo Brasil nas Nações Unidas (ONU) para a redução da emissão de gases causadores do efeito de estufa", lê-se no Estadão.
Obras polémicas mantêm-se
O projeto preserva obras importantes para o desenvolvimento, como as hidroelétricas do Rio Madeira e a Rodovia Transoceânica, mas permite a destruição de partes da floresta nativa, refere.
O ministro incluiu no documento a conclusão de obras polémicas, como a pavimentação da Transamazónica e dá luz verde à construção da estrada que liga Cuiabá (Mato Grosso) a Santarém (Pará) e atravessa territórios indígenas e áreas de proteção ambiental.
De acordo com o ministro do Meio Ambiente, o objetivo do projeto é "compatibilizar a produção económica com a preservação da maior floresta tropical do planeta, que já perdeu mais de 13% da sua cobertura original".
O documento foi aprovado pelos nove governos estaduais da região e encaminhado para análise da Casa Civil antes de ser enviado ao Presidente Lula da Silva.
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