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Estirpe de Bacillus tratada quimicamente pode ser solução no controlo da mosca-da-fruta-do- Mediterrâneo
A Ceratitis capitata provoca prejuízos avultados anualmente sendo de difícil controlo com produtos químicos. No entanto, a descoberta recente de um tratamento que torna uma estirpe de Bacillus tóxica para este insecto pode preconizar o desenvolvimento de um biopesticida eficaz no combate a esta praga.
A Ceratitis capitata, ou mosca-da-fruta-do-Mediterrâneo, é uma praga agrícola sobretudo nos países Mediterrâneos, onde causa prejuízos na ordem das centenas de milhares de dólares anuais. A sua relevância resulta de por um lado, ser mais resistente a climas frios que as restantes moscas da fruta, por atacar mais 260 espécies de frutas, flores ou frutos secos com valor agroalimentar e por ser difícil de controlar.
Historicamente as pragas têm sido combatidas com produtos químicos e a mosca-da-fruta-do-Mediterrâneo não é excepção. Mas, para além de todas as desvantagens que o uso de produtos químicos tem – contaminação ambiental, perigosidade para o operador, necessidade de estabelecimento de um período de segurança antes da comercialização do produto e o desenvolvimento de resistência nos insectos - o insecticida mais utilizado no controlo da mosca-da-fruta-do-Mediterrâneo – o malatião – não só não é muito eficaz, como foi proibido em 2007.
No entanto, investigadores do Instituto de Biotecnologia da Universidade de Granada podem ter descoberto a solução para o controlo da praga da mosca-da-fruta-do-Mediterrâneo. Os cientistas descobriram que certa estirpe de Bacillus – género de bactéria - torna-se altamente tóxica para as larvas da C. capitata depois de sujeita a um determinado tratamento químico, podendo portanto ser utilizada para produzir um bioinsecticida.
Não existe ainda no mercado nenhum insecticida baseado em bactérias específico para a mosca-da-fruta-do-Mediterrâneo mas a produção de um bioinsecticida é promissora porque, para além de “amigo do ambiente”, não seria tóxico, seria fácil de produzir e fácil de aplicar utilizando métodos convencionais.
Fonte: www.europapress.es
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