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História
Falcoaria atrai visitantes a Salvaterra de Magos
Na primeira semana após a sua inauguração, em Setembro, o local recebeu duas mil pessoas
A Falcoaria Real de Salvaterra de Magos, inaugurada a 19 de Setembro deste ano, recebeu dois mil visitantes só na primeira semana em que esteve aberto ao público, segundo dados divulgados pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos.
Entre os visitantes destaca-se a presença das crianças do ensino básico das escolas do concelho. A maioria das visitas registou-se durante o Festival Equestre e Taurino de Salvaterra de Magos, o Equimagos.
As dez aves falconídeos em exposição são o ponto de maior interesse da Falcoaria Real. Está também patente uma exposição interactiva que reúne toda a informação disponível sobre os primórdios da falcoaria, a evolução dessa arte até aos últimos anos do Palácio da Falcoaria Real em Salvaterra de Magos e informação adicional sobre falcoeiros famosos da região ribatejana.
Na recuperação da falcoaria, que entrou em decadência no século XIX e acabou por ficar em ruínas, foi investido um milhão e meio de euros. As obras abrangem a recuperação do edifício da Falcoaria Real, onde será instalado um restaurante, uma casa de chá e quartos para alojamento turístico.
A falcoaria e a capela são os edifícios que restam do antigo Paço de Salvaterra de Magos. O palacete, destruído por vários terramotos e incêndios, foi vendido em 1862.
Refira-se que nesta região do Ribatejo, a caça com falcões era preferida à montaria. A falcoaria existe em Portugal desde a primeira dinastia, tendo sido praticada com muito intensidade até aos finais do século XVI.
As instalações da Falcoaria Real estão situadas na Avenida José Brito Seabra, número 17, em Salvaterra de Magos.
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