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Aprovados 19 projectos para a Ciência
00h30m
Virgínia Alves
São 19 os novos investimentos em equipoamentos científicos que foram aprovados pela CCDRN, no valor de 70 milhões de euros. "São sinais de progresso em tempos de crise, que desenvolvem a região sem pesar no Orçamento de Estado", disse Carlos Lage.
O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) classificou os 19 projectos aprovados, no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte, como "ouro para a região e para o país".
O responsável pelo Programa, Mário da Silva, acrescentou que, dos "70 milhões de investimento, 50 milhões são do Feder e os restantes 20 milhões provêm das instituições". "Ou seja, o efeito líquido sobre o Orçamento de Estado é nulo, se não mesmo positivo", considerou.
Dos projectos aprovados, destacaram a fusão dos institutos de Biologia Molecular (IBMC), de Patologia e Imunologia Molecular (IPATIMUP) e de Engenharia Biomédica (INEB), que resultará no I3S e contará com um investimento de 21,5 milhões de euros, sendo 15 milhões da União Europeia.
"A cerimónia será em breve, e acredito que o arranque das obras das novas instalações na Asprela, junto ao IPATIMUP, deverão arrancar dentro de quatro meses", adiantou Carlos Lage.
Como segundo exemplo, destacaram a segunda fase do projecto do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologias, sediado em Braga, agora com um investimento de 20 milhões (14 milhões do Feder), para a aquisição de equipamento.
"São apostas como estas que permitirão que a região possa dar cartas na área da investigação na saúde nos próximos 20 anos", frisou Carlos Lage, acrescentando que "serão âncoras para o emprego científico e qualificado".
Sublinhando que a apresentação destes investimentos "não é um acto de exorcismo contra a crise, mas um acto de fé", deixou desde logo o recado: "Se a região tivesse uma boa dose de auto-governo, tal como a Galiza, que aprovou um orçamento com um corte na despesa de 10%, poderíamos fazer o mesmo". "Assim, dentro das nossas capacidades, damos os nossos sinais de capacidade de crescimento", concluiu.
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